Quando se aborda o diagnóstico de um turbocompressor, é vital estar consciente dos sintomas possíveis e compreender a complexa interligação entre o turbocompressor e os sistemas circundantes.
Este processo diagnóstico pode ser desafiador devido à possibilidade de sintomas enganadores, levando o técnico a interpretar erroneamente a origem do problema.
O mau funcionamento do turbocompressor geralmente não é uma questão isolada, mas está intrinsecamente ligado a possíveis falhas nos sistemas adjacentes. Portanto, uma análise precisa e meticulosa é essencial para evitar diagnósticos incorretos e garantir que qualquer intervenção seja direcionada não apenas à correção do turbocompressor, mas também aos sistemas interdependentes que podem influenciar o seu desempenho.
Verificar excesso de pressão no cárter e correcto funcionamento do respiro do motor;
Garantir que o óleo utilizado cumpre todas as normas indicadas pelo fabricante;
Verificar se existe óleo ou acumulação de carvão na turbina.
Verificar canais de óleo e garantir que não há pontos de obstrução;
Verificar estado de mangueiras e pontos de ligação;
Procurar por problemas de lubrificação no bloco;
Verificar filtro de ar;
Verificar filtros da viatura;
Verificar estado de mangueiras e tubagem;
Garantir correcto funcionamento de sistema de injeção;
Garantir que o sistema de escape não está obstruído.
Verificar conexões e pontos de apoio ou fixação;
Procurar por fugas no intercooler.
A maioria dos problemas associados com o turbocompressor são resultado de problemas externos ao componente. Saber reconhecer os sintomas e as suas causas atempadamente pode prevenir reparações mais dispendiosas e diminuir o tempo de imobilização da viatura.
Verificações a realizar:Garantir que a lubrificação chega ao turbocompressor em perfeitas condições, considerando caudal e pressão;
Substituir filtro de ar e se aplicável substituir o filtro de respiro;
Verificar tubagem de pressão, vácuo e lubrificação – Procurar por canais obstruídos ou com fugas;
Substituir juntas das várias ligações existentes, ou se recomendado utilizar massa de escape. Verificar existência de fugas após montagem;
Introduzir óleo no turbocompressor, pela entrada de lubrificação, a fim de lubrificar todos os componentes internos antes do componente entrar em funcionamento;
Substituir óleo, filtro de óleo de motor e verificar se existe algum tipo de contaminação;
Após colocar a viatura em funcionamento, deixe o motor funcionar ao ralenti durante 3 a 4 minutos sem acelerar;
Verificar o nível de óleo do motor.